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No antropocênico açougue (Pseudohaikai)

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  No antropocênico açougue O ávido sapiens sapiens Pleistoceniza o senso comum

Feitos de Barro?

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  Feitos de Barro? Dentre as zombarias mais fáceis realizadas por ateus e materialistas contra os devotos do texto bíblico, uma de destaque é aquela que visa humilhar a crença de que somos feitos de barro. Pois bem. Pensemos a partir das conclusões científicas: O modelo mais aceito atualmente pela ciência é aquele que aponta para a existência de Hidrogênio em um Universo primevo, que, por gravidade, passou a se unir em grandes áreas de gás. Tais concentrações de Hidrogênio, após milhões de anos, a partir da fusão desse Hidrogênio, tornaram-se as estrelas. No interior dessas estrelas, durante seu tempo de vida (entre centenas de milhões e alguns bilhões de anos - podendo, nas menores estrelas, chegar a trilhões), a fusão do Hidrogênio forma Hélio, que, por sua vez, dá origem aos átomos mais pesados. Quando as estrelas cessam de existir, jogam todos esses elementos para o Universo. Assim, com o passar do tempo, o Universo passou a ser povoado não mais apenas por Hidrogênio, mas por uma g

Ensino de Geografia no Contexto das “Ciências da Natureza”: em busca de uma Educação Cosmológica Eticocêntrica

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Revisão de artigo escrito no final de 2023 e publicado no livro "Revisitando a teoria e prática a partir da formação de professores: programas PIBID e PRP" 1 Apresentando problemas 1.1 A absurda cartografia do EU A maneira como percebemos a nós mesmos, ou seja, os limites que damos (mentalmente) para nossas fronteiras individuais, estabelecem um princípio para a delineação do modo como ocupamos nossos lugares nas redes de conexões que formam o mundo. O que concebemos por “eu” molda o modo como delineamos o que é o mundo e o que somos nós em tal mundo, pois esse processo mental configura também os lugares que destinamos aos outros e ao “todo” naquilo que concebemos ser a geograficidade de nossas próprias existências. Abaixo, apontamos três características marcantes da geograficidade dos “eus" em nossa sociedade (cartografá-las seria um desafio!):   a) O “eu” como centro do mundo Trata-se da visão de mundo que coloca o sujeito como centro do universo e o mundo como estando