Por que escrever?
Este é meu periscópio. Não um que paira, mas um que convive imerso. Escrever é viver criando novas possibilidades de vida. Não é criação teórica. Por mais sujo, ríspido, triste ou angustiante que pode ser um texto, não é em nome da sujeira, rispidez, tristeza ou angústia. É por almejar algo outro. Pode ser uma revelação de loucuras para negativar a perigosa ilusão da estaticidade. Pode também vomitar insanidades para negativar nossa calamidade. Quantas ilusões são necessárias para formar uma humanidade?