Amargor contextual

Tendemos a uma amarga forma padrão de doçura.

Esse amargor contextual é sabido?

Não creio que não seja sentido.

Talvez seja sabido. Só o que não se sabe é saber saber o que se sabe.

É difícil saber saber em mente colonizada. Olhar colonizado. Papilas colonizadas.

Falar sobre nada é discursar da montanha?

Sabia que chamam isso de Música?

E que salivam com este odor?

Você vai mesmo ingerir isso?

Rastejamos.

Rastejamos pelo resto, mendigamos o resto de nada que nos brilha como um olimpo festejante.

A ilusão nunca foi tão real.

Ilusões alegram. Por pouco.

Mas, assim, nunca mais seremos felizes.  

Comentários