Nota sobre angústia e virtude (2016)
Luta diária: engolir a angústia de existir em um mundo de sofrimento e perversidade, conseguir manter a decência e viver como se acha que o mundo deveria ser.
Essa angústia não pode se transformar em ódio, pois aí se vira parte da realidade doente. Ela deve ser engolida: passa a residir no fundo de nossa consciência, perpétua, como uma chaga pessoal.
Essa angústia não pode se transformar em ódio, pois aí se vira parte da realidade doente. Ela deve ser engolida: passa a residir no fundo de nossa consciência, perpétua, como uma chaga pessoal.
Esforço perene: viver com essa chaga apenas internamente, não manifesta em comportamentos baixos, mas como força motriz da virtude.
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