Definindo o veganismo em poucas palavras
Quase uma centena de bilhão de animais terrestres e mais de um trilhão de animais aquáticos, seres sencientes, ou seja, seres capazes de perceber o mundo com algum grau de consciência, indivíduos capazes de sofrer, são escravizados, torturados e assassinados por ano para que a humanidade possa saciar seu desejo pelo gosto de seus cadáveres.
Além deles, outra imensa quantidade de animais é escravizada, torturada e assassinada para que eles sejam utilizados com vistas a realizar todo tipo de necessidade ou de vontade humanas.
Certamente, essa é a experiência de violência mais cruel, abrangente e duradoura executada de maneira intencional pela humanidade.
Veganos são pessoas que, em contato com tal verdade, modificam seus hábitos para tentarem sair desta lógica o máximo que conseguirem.
Dessa forma, o veganismo inclui os animais não-humanos em nosso círculo de consideração moral, como seres abraçados pelas consequências de nossas reflexões éticas mais fundamentais.
O veganismo está, assim, na fronteira do alargamento de nossas capacidades morais e constitui um novo capítulo na história do abolicionismo.
Como dizer, portanto, sem bizarros nós argumentativos, que o veganismo não é uma obrigação moral?
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